Mulher é agredida por marido, vai à delegacia pedir medidas protetivas e é presa por engano no RJ

  • 18/03/2025
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Mulher é agredida por marido, vai à delegacia pedir medidas protetivas e é presa por engano no RJ

Mulher é agredida por marido, vai à delegacia pedir medidas protetivas e é presa por engano no RJ

Caso foi na Região Serrana do Rio. A mulher passou três dias no presídio até passar pela audiência de custódia e a Justiça reconhecer o erro.

Por Guilherme Peixoto, Bruno Pontes, RJ2

Uma mulher foi presa por engano no domingo (16) em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, depois de procurar a delegacia para denunciar o marido e pedir medidas protetivas por ter sido agredida.

Debora Cristina da Silva Damasceno, de 42 anos, passou três dias presa. Ela ganhou liberdade nesta terça-feira (18) depois da Justiça reconhecer o erro. Ela foi confundida com uma mulher procurada por tráfico de drogas. Apesar do nome quase igual, com um sobrenome a menos, a foragida da Justiça é de Minas Gerais e oito anos mais nova.

“Tô sentindo uma tristeza forte, uma saudade da minha mãe e muito indignado com a Justiça. Só imaginando o horário dela sair e ter ela de novo”, desabafou o filho Fabrício Damasceno na porta do presídio.

No dia em que chegou na delegacia, o registro de ocorrência confirmava que a vítima chegou machucada, mas ainda assim ela recebeu voz de prisão.

"Ninguém espera que vai na delegacia dar uma queixa e sai algemada", afirma a mulher.

"Meu chão caiu. Passei um perrengue que não era pra mim. Quero minha casa, quero ver minha mãe, minha vó que está com 82 anos desesperada. Foi apavorante", continua.

Erro da Justiça de MG

Os policiais encontraram no sistema um mandado de prisão por tráfico de drogas e associação criminosa.

A família chegou a apontar para as principais diferenças entre as duas mulheres: a procurada não tinha o sobrenome “da Silva” e era oito anos mais nova.

A filiação e o endereço também eram diferentes. A procurada é de Belo Horizonte, de onde o mandado de prisão também era e lugar para qual a mulher nunca viajou.

"Saber que você é inocente e tá passando por algo que não é para você. Quando falaram o lugar, BH, eu não sei nem como que faz para chegar lá. Meu passo foi sempre Petrópolis x Rio", conta Debora.

Na audiência de custódia, a Justiça chegou as inconsistências e reconheceu o erro.


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