Como ato de amor, marido contrata violinista para tocar para mulher com câncer em hospital

  • 29/01/2025
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Como ato de amor, marido contrata violinista para tocar para mulher com câncer em hospital

Como ato de amor, marido contrata violinista para tocar para mulher com câncer em hospital: 'Saiu uma lágrima e deu o último suspiro'

Monise Garcia estava internada havia 40 dias, em São José do Rio Preto (SP), e morreu no domingo (26). Durante o tratamento, mulher fez pelo menos sete quimioterapias, que não foram suficientes para frear o avanço do tumor.

Por Desirèe Assis, g1 Rio Preto e Araçatuba

Como último ato de amor, um homem contratou um violinista para tocar para a esposa, que estava internada com câncer no cérebro e pulmão, em São José do Rio Preto (SP). Após ficar 40 dias hospitalizada, Monise Garcia, de 37 anos, morreu no domingo (26).

Ao g1, o empresário Adler Fonseca da Costa, de 43 anos, contou que sentiu que Monise estava no último dia e, por isso, decidiu fazer a homenagem a ela (assista ao vídeo acima). O violinista Marlon Garcia é sobrinho de Adler e, segundo ele, logo topou participar.

O casal morava em Jales (SP) , mas precisou ir a Rio Preto para o tratamento contra a doença. Segundo ele, a mulher gostava de música.

"Tocamos três hinos enquanto ela estava sedada. Quando acabou a última música, ela abriu o olho, olhou para mim, saiu uma lágrima e deu o último suspiro. Como ela gosta de música, achei que seria um jeito de ela me escutar", reflete o marido.

Luta contra a doença

Conforme o empresário, Monise começou a sentir uma forte dor de cabeça em março de 2024. Após uma ressonância, os médicos constataram que a mulher estava com um tumor no cérebro, do tamanho de um limão.

Na ocasião, Monise foi submetida a uma cirurgia para retirada do tumor, de forma urgente. O câncer foi retirado, mas, após exames, os médicos identificaram que o tumor na cabeça era proveniente de outro órgão do corpo.

Após investigações, Monise soube que o câncer começou no pulmão e estava em metástase. De acordo com o marido, a paciente tinha histórico da doença na família, sendo que a mãe, irmão e tios também foram diagnosticados.

Entretanto, por ser ativa fisicamente e não sentir outros sintomas, a mulher não desconfiava de que pudesse estar doente. Durante o tratamento, Monise fez pelo menos sete quimioterapias, que não foram suficientes para frear o avanço do tumor.

Com os lados direitos do pulmão e do cérebro tomados pelo tumor (veja a foto acima, na qual a mancha branca é o câncer), Monise entrou em tratamento paliativo. Apesar de preparada, segundo Adler, a mulher mantinha o otimismo e acreditava que sairia do hospital andando.

"Ela estava sofrendo de dor, estava preparada para o que viria, mas acreditava que sairia dali andando. Eu não queria que ela sofresse tanto, então aceito como uma vitória para ela, porque ela tomava muito medicamento e não tirava a dor", pontua o marido.

Adler e Monise tiveram dois filhos: um menino de sete anos e uma menina de 12. De acordo com ele, a maior preocupação da mulher eram as crianças, que souberam do falecimento da mãe pela avó paterna.

"A família é grande e bem amorosa, ela sabia que estava deixando os filhos em boas mãos. Sempre falava que amava que lembrassem dela sempre sorrindo, não do jeito que ela estava ficando", finaliza Adler.


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